sábado, 15 de janeiro de 2011

Beleza de um Jardim Aromatico

Um jardim, além de belo aos olhos, pode ser útil e aromático.

Criar um jardim com plantas aromáticas é fáceis de cultivar, para trazer o mundo dos aromas para a sua casa. Não é preciso muito espaço. Até mesmo apartamentos podem comportar um jardim aromático. Passeie entre plantas bonitas e cheirosas, cujos aromas envolvem a sua casa/apartamento de forma a proporcionar
bem estar e leveza ao ambiente.
 
Você vai se surpreender com a beleza e delicadeza das flores, variedade de cores e formas que as plantas aromáticas darão de presente a quem se dispuser a cuidá-las com carinho.

 
Abaixo você encontra uma lista com as plantas aromáticas mais comuns e de fácil cultivo que podem fazer parte do seu jardim.


Alecrim         Alfazema        Arnica             Arruda              Artemísia      Boldo                Calêndula             Camomila           Capim-limão    Erva-cidreira         Erva-doce           Funcho         Hortelã


 A vantagem de ter um jardim com plantas aromáticas é que a maioria delas tem efeitos medicinais e podem ser usadas na culinária, no preparo de pratos deliciosos. 
Também podem ser utilizadas combinadas com plantas ornamentais comuns, criando efeitos maravilhosos de texturas e cores










Plantas Carnivoras ?

As plantas carnívoras sempre despertaram o interesse do público em geral, acendendo a imaginação das pessoas, devido à sua natureza exótica quando comparada com os demais membros do reino vegetal.

Em primeiro lugar, é preciso dizer que elas não são monstros de casas mal-assombradas, nem devoradoras de exploradores inocentes perdidos em florestas tropicais africanas. Pelo contrário, na maioria são plantas pequenas e delicadas que capturam pequenos insetos ou animais aquáticos microscópicos. Sua beleza exótica engana muitas pessoas, levando-as a crer que suas folhas, altamente especializadas, são flores - mais ainda, nem se apercebem de que elas são carnívoras. Portanto, a menos que você tenha o tamanho de um inseto, elas lhe são perfeitamente inofensivas.
    


Para que uma planta possa ser considerada carnívora, é preciso que ela tenha a capacidade de:  atrair,prender, e digerir formas de vida animais.


Existem muitas plantas que apresentam algumas destas caraterísticas, mas não todas. Alguns autores consideram-nas carnívoras, outros não. Por exemplo, Darlingto e Heliamphora aparentemente não produzem enzimas para digerir suas presas, ficando na dependência da ação de bactérias e fungos, que é lenta, para absorver os nutrientes. Mas suas folhas altamente especializadas, ascídios na verdade, não deixam dúvidas que são plantas carnívoras.





Um outro caso é o dos gêneros Roridula e Byblis, que embora capturem grande quantidade de insetos com suas folhas colantes, parece que não produzem enzimas para digerí-los. Mesmo assim, a absorção dos nutrientes ocorre a partir dos excrementos de outros insetos, que se alimentam das presas mas nunca ficam presos nas folhas. Trata-se de uma relação de comensalismo entre estas carnívoras e os insetos imunes às armadilhas.



Há o caso das bromélias Brocchinia e Catopsis, que por alguns autores são consideradas carnívoras basicamente por parecer que capturam muito mais insetos que outras bromélias. Na verdade, todas as bromélias capturam e matam muitos invertebrados por acidente.


Mais um caso é o da Ibicella e Proboscidea, que possuem glândulas colantes, capturam muitas presas, não produzem enzimas digestivas, e não abrigam os insetos que se alimentam das presas e defecam nas folhas. Fica meio difícil definir ao certo se são carnívoras, porque as glândulas colantes estão presentes em uma infinidade de plantas - acredita-se que tenham o propósito de defesa. Por exemplo, o Plumbago possui essas glândulas na face exterior de suas sépalas, o que supostamente impede que formigas e outros insetos roubem o néctar e pólen das flores, deixando-os para os verdadeiros polinizadores (insetos voadores). 




segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Jardim Italiano



O jardim italiano se caracteriza pela utilização de plantas frutíferas, flores, estátuas e fontes em um contexto bastante clássico e funcional. Embora seja muito parecido com o jardim francês, o estilo italiano incorporou o calor dos países mediterrâneos, quebrando a formalidade excessiva, com "licença poética".

Jardim Italiano

Neste jardim formas topiadas de buxinhos e viburnos se combinam perfeitamente com estátuas de deuses e árvores frutíferas como laranjeiras e macieiras. As cercas vivas conduzem os caminhos para os pontos principais de contemplação.
Não pode faltar o elemento água, na forma de uma fonte, chafariz ou espelho d'água, normalmente o ponto central de contemplação do jardim. As plantas escolhidas devem ser de origem mediterrânea ou temperada, capazes de aguentar o frio e a seca, mas muito floríferas na primavera.
Outros elementos também se unem harmoniosamente a este jardim, como vasos cerâmicos, esculturas, treliças, arcos, pontes, bancos, etc, sempre traduzindo um clima romântico e clássico.

Jardim Italiano



sábado, 8 de janeiro de 2011

Como Cuidar - Lisianthus


Lisianthus é nativo do Texas, Arizona, Colorado e México. Embora, seja encontrada em áreas desérticas, ele não é uma  planta xerófila. Em seu habitat nativo o Lisianthus é encontrado ao longo dos rios e áreas baixas, onde existe maior disponibilidade de água no solo.



O Lisianthus é uma planta que responde ao fotoperíodo. A utilização de usar luz artificial até o estágio da 6ª folha verdadeira, das 22 horas até às 2 horas da manhã de março à setembro reduzirá o tempo necessário até o florescimento.


As hastes estão desenvolvidas quando uma ou mais flores estiverem abertas. Há um maior período de tempo entre a abertura da primeira e segunda flor do que da segunda e terceira flor. Por isso, alguns produt



ores removem a primeira flor e a vendem para pequenos vasos e colhem as hastes quando a segunda e terceira flor se abrem.

Alta disponibilidade: ano inteiro
Cores: branco, rosa, roxo, lilás e amarelo





Jardins Verticais

Se você está pensando em ter um cantinho verde em seu apartamento, mas não encontra um espaço livre, a solução pode estar nas paredes da sua varanda.


O jardim vertical é uma técnica que permite o cultivo de diversos tipos de plantas e flores em muros, paredes e fachadas de prédios e casas. É um jardim suspenso que vai se modificando conforme as plantas crescem, mudam de cor e aparência de acordo com as estações. O conceito é uma tendência mundial de paisagismo que surge para solucionar o problema da falta de espaço existente nas grandes cidades.

Além de embelezar o ambiente e disfarçar possíveis falhas, o jardim vertical ameniza a poluição sonora abafando os ruídos e funciona como um excelente revestimento térmico. As plantas absorvem a luz do sol, deixando a varanda mais fresca e agradável.

Para a montagem de um jardim vertical o mais indicado é a utilização de treliças de madeira ou ferro. Tábuas de madeiras são soluções simples para acomodar pequenos vasos. Isso sem esquecer das tradicionais trepadeiras que facilmente transformam a sua parede em um jardim. A dica é não utilizar painel de fibra de coco, um material pouco resistente que pode se desmanchar com o tempo.







Cultivo de Plantas - Alpoquia

O método da alporquia é um dos métodos mais antigos usados para a reprodução de plantas. É recomendado para a multiplicação de espécies que produzem caules e ramos rijos e lenhosos ou que sejam difíceis de enraizar por estacas de galho.

Dentre os métodos de reprodução vegetativa, a alporquia é especialmente indicada para plantas que perderam suas folhas inferiores e ficaram com sua aparência comprometida. O processo consiste, principalmente, em incentivar uma região próxima à extremidade de um caule principal ou de um ramo lateral a produzir raízes. Assim, com a separação da extremidade enraizada, é possível obter um novo exemplar da planta.




Uma das grandes vantagens deste método é que o funcionamento vegetativo da planta não é prejudicado, de forma a preservar e até favorecer a planta-mãe. Outra vantagem da alporquia é permitir o controle do crescimento de plantas que crescem em demasia para o cultivo em interiores, como a costela-de-adão, comigo-ninguém-pode e outras.

Quando se pretende usar o método para a obtenção de novos exemplares, recomenda-se selecionar ramos laterais para a operação. Por outro lado, quando a intenção for controlar a altura, deve-se fazer o alporque na extremidade do caule principal.

O processo da alporquia:
Com uma faca ou canivete afiado, faça dois cortes logo abaixo da última folha do tronco ou ramo escolhido. Retire a casca entre os cortes, tomando o cuidado de não danificar a parte interna do caule.

Logo em seguida, pincele a parte que foi descascada com um pouco de pó de hormônio enraizador (encontrado em lojas especializadas).

Prepare um pouco de esfagno, colocando-o na água e, depois, espremendo-o bem para retirar o excesso de água.

Amarre um plástico ao redor do caule, logo abaixo do corte, formando uma espécie de saco.

Encha o saquinho plástico com o esfagno umedecido, apertando-o bem ao redor do corte, de forma que fique totalmente coberto.

Feche o saquinho, amarrando-o com um barbante ao redor do caule. Para garantir a umidade interna, vede as extremidades amarradas com fita isolante impermeável.

Coloque o vaso sobre um prato com pedrinhas e água, mantendo-o num ambiente quente e úmido. Após algumas semanas, as raízes começarão a surgir através do esfagno. Retire, o plástico e corte o caule logo abaixo da bola de esfagno, usando uma tesoura de poda e fazendo um corte horizontal.


Prepare um novo vaso com uma mistura de solo adubado e plante a nova muda imediatamente. Mantenha o esfagno no local, para não danificar as novas raízes. Regue em seguida.

Plantas indicadas para reprodução por alporquia:

Dracena-listrada (Dracaena deremensis)
Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia)
Ficus (Ficus pandurata, Ficus elastica e Ficus benjamina)
Filodendro (Philodendron)
Monstera (Monstera)
Dracena (Cordyline terminalis)
Cróton (Codiaeum variegatum).






Cultivo de Plantas - Hidroponia

A principal diferença entre a hidroponia e o cultivo convencional de plantas é que na hidroponia as plantas se desenvolvem numa solução de água com fertilizante ao invés de se utilizar um composto específico de terra.

O princípio básico da hidrocultura ou hidroponia é muito simples e bem conhecido: partiu-se do método de se colocar uma batata-doce num recipiente com água e esperar pelo desenvolvimento das raízes e folhagem. Pois foi a partir deste princípio simples que se desenvolveu e aperfeiçoou o sistema de hidrocultura, passando-se a utilizar fertilizantes, argila expandida ou pedregulhos em recipientes especialmente desenvolvidos para este fim.

Este método de cultivo apresenta algumas vantagens: é um sistema de cultivo bastante limpo e simples de ser conduzido; não dá muito trabalho com transplantes, as plantas quando adequadas a este sistema desenvolvem-se bem e livres de problemas com doenças ou insetos provenientes da terra.

Entretanto, para se obter sucesso com este sistema, é preciso observar alguns fatores fundamentais, entre eles, a escolha das espécies de plantas mais adequadas, uso de recipientes próprios para este sistema e aplicação correta de fertilizantes e materiais básicos.
Para cultivar uma planta pelo sistema de hidroponia, você vai precisar basicamente de:

    1-       Recipiente ou vaso em material impermeável: Os recipientes de vidro são os mais indicados, pois além de bonitos, permitem que se possa observar o desenvolvimento das raízes. Evite usar recipientes em metal ou cobre, principalmente os não tratados, que podem reagir com os elementos químicos contidos nos fertilizantes e, ainda pior, podem enferrujar. Alguns recipientes de metal podem ser utilizados, desde que recebam uma camada de proteção (como resina epóxi, por exemplo) na parte interna.


      2-        Um tipo de agregado para firmar as raízes: É possível usar argila expandida, pedrinhas ou pedregulhos. A argila expandida é especialmente indicada para a hidroponia, pois suas características facilitam a distribuição de água por todo o recipiente e ainda favorecem a circulação de ar.


      3-        Fertilizante: Pode-se utilizar um fertilizante líquido genérico , adicionado à água, porém, corre-se o risco de haver cristalização dos nutrientes não absorvidos, que acabam se concentrando nas raízes. O resultado é que se torna necessária uma lavagem periódica das raízes, geralmente a cada 3 meses, para que a planta não seja prejudicada. É preferível optar pelo uso de uma solução fertilizante com fórmula especialmente desenvolvida para a hidrocultura, que pode ser encontrada nas lojas especializadas em jardinagem.

Plantas mais indicadas para Hidrocultura:

        Samambaias  -  Palmeiras  -  Coléus   -  Hera  -   Maranta   -   Cróton  -   Monstera

     Comigo-ninguém-pode   -   Ficus    -   Cheflera   -   Filodendro  -  Espada-de-são-jorge


Cuidados Especiais:

O principal cuidado que se deve ter no cultivo hidropônico é manter o nível correto da solução (água + fertilizante). Existem no mercado vasos especialmente desenvolvidos para este fim, com um marcador embutido para indicar o nível mínimo e máximo. O marcador também pode ser comprado avulso e adaptado a outros vasos.

Uma outra opção é fazer em casa mesmo a marcação na lateral do vaso, baseando-se no fato de que cerca de 1/3 do agregado utilizado (argila expandida ou outros) deve ficar submerso.



Observar, periodicamente, se a planta está dando sinais de carência de nutrientes (desenvolvimento lento e insatisfatório, por exemplo). Caso isso ocorra, é preciso corrigir o problema com a adição de mais fertilizante.

Mudar a planta de vaso sempre que as raízes se mostrarem muito volumosas ou compactadas, tornando o recipiente incompatível com o seu tamanho